se eu pensar no meu dia a dia, eu vivo em caixas: durmo em uma, desco pra garagem em outra, dirijo uma outra, subo pro escritorio em outra e trabalho em outra. quase zero contato com meu bairro, minha cidade, meus contemporâneos. e isso nao é culpa minha: predios foram desenhados assim, ruas, carros, elevadores… tudo desenhado de forma a otimizar um aspecto sacrificando outros.
quando você pensa coisas digitais… você está encaixotando pessoas, condenando-as a viver em gaiolinhas douradas piando (twitting, em ingles) pra outros engaiolados ou você quer algo mais, quer criar algo que tenha impacto na vida real, na sua comunidade, família, bairro, trabalho?
ouça esse meu convite a um design de experiências mais humanas, mais humanizantes, mais cidadãs, mais sociais, e espalhe essa semente você também
o lado B da web 2.0: onde eu errei
hmmm…. durante um bom tempo achei que a Teoria da Janela Quebrada fosse um bom guia de conduta: agir rápido antes que a desordem tomasse conta. ontem descobri que isso só não basta….
ouça uma reflexao meio dolorosa sobre como, na tentativa de manter a ordem, perdi a sensibilidade pra outras noçoes de ordem…
o lado B da web 2.0: so o “pitoresco” interessa?
la vou eu descadastrar mais uma newsletter que vem me oferecer coisas pitorescas da web, videos bizarros e outros equivalentes intelectuais… de jujubas. na boa, isso é o que move a atenção das pessoas? de que pessoas? e mais: se algo quiser ser popular tem que ser “popular”?
ouça uma reflexão meio anacrônica de alguém que entrou nesse digimundo achando que íamos fazer coisas revolucionárias… e não jujubas