o lado b da web2.0: agradecam aos fiascos alheios

ok, lá vem uma tese meio polêmica: muitas das inovações que tanto louvamos hoje só “bombaram” porque o que vinha antes fracassou no básico.
se a enciclopedia britanica fosse facil de usar e gratis será que a wikipedia teria crescido assim? se os jornais e as empresas nao tivessem perdido tanto tempo com sistemas engessados e guerras internas será que os blogs teriam parecido tão salvadore?
ouça essa reflexão meio provocativa e volte a encarar o básico com o respeito que ele merece.

o lado B da web 2.0: quem transforma quem mesmo?

eu assumo: entrei nessa história de digimundo pra fazer história, pra de alguma maneira transformar o mundo, etc etc etc, num romantismo meio juvenil de achar que esse novo território não só nos abriria novos modos de ser como também dificultaria aquilo que nos emperra.
ok, ok, eu era romântico e acho que ainda sou, mesmo quando nós mesmos transformamos esse território novo num repeteco do mundo antigo…
ouça uma reflexão matinal sobre talvez tenhamos nos apropriado do digimundo replicando o que era antigo

o lado B da web 2.0: ficando surdo com tanto buzz

se algum arqueólogo revirar nossas agendas daqui a mil anos vão achar que internet era só social media 🙂 pense bem: grande parte dos eventos, grande parte do buzz… é sobre buzz.
ok, ok, nada mais natural do que especialistas em buzz fazerem buzz. mas e o resto da internet? onde eles se encontram? quais são os eventos de quem faz e-commerce, e-business, conteúdo, serviços, plataformas, ecossistemas digitais?
ouça uma inquietação de quem gostaria de ouvir outras vozes, outras histórias, outras visões… além do zum-zum-zum