transparência é muito moderno mas… cai bem?

algumas décadas atrás os arquitetos se apaixonaram pelo aço e vidro. que maravilha poder construir prédios e casas transparentes! seria o começo de uma nova era, de um novo homem, de uma nova história!
well, não foi bem assim. na primeira oportunidade a gente coloca uma boa cortininha pra poder andar pelado tranqüilamente. e muita dessa arquitetura revolucionária acabou virando sede de empresas milionárias e milionários.
isso me lembra muito esse entusiasmo incondicional com a web 2.0: será que não haveria um paralelo aí?
ouça uma reflexão urbana de quem nasceu em berço de asfalto.

dá pra falar de internet pensando só no futuro?

volta e meia encontro alguém me dizendo “internet é X”, “internet deve ser Y”, “o espírito da internet é Z” e mais um desfile de verdades absolutas que, confesso, não tenho idéia de onde saíram. da academia, será? não sei… de visionários? talvez….
é engraçado para mim quem diz que tecnologia “é” alguma coisa. para mim tecnologia “está” alguma coisa, tecnologia está mudando e ganhando novos sentidos o tempo todo.
internet em 96 era por telefone. você se conectava, fazia o que tinha que fazer e se desconectava pra não ocupar demais a linha. naquela época dava pra falar em cloud computing? ou em softwares como serviços? não… e agora, já dá?
ouça um desabafo ligeiro de quem sabe que há mais oportunidades entre visões e a prática do que sonha a mais vã filosofia.

ventríloquos 2.0?

finalmente temos voz, todos nós 🙂 finalmente vozes humanas, e não o nhem-nhem-nhem que não engana mais ninguém.
mas quem garante que as vozes não falam da boca pra fora? ou que não tenha gente pondo palavras em outras línguas?
ventriloquos20.mp3