o lado B da web 2.0: a violencia invisivel

se você for a Lima, Cidade do México, Bogotá, vai notar que as cidades têm desenho similar. coincidencia? nao: o império espanhol tinha regras e guidelines sobre como construir uma capital, o que incluía evitar pântanos, buscar regiões planas, construir uma praça central com catedral, proximidade de rios, etc etc etc.
já a colonização portuguesa foi diferente. quem leu “raízes do brasil” do sérgio buarque de hollanda lembra que não fazia parte da mentalidade “dominar a natureza”, isso não fazia sentido. a cultura dos colonizadores era de se adaptar, construir com mínimo esforço, fazer ruas seguindo as curvas do terreno, ficar perto da costa…
será que é por isso que no ambiente online a geração mais nova tem uma certa alergia a regras, a moderadores, a políticas e prefira ir levando de improviso? será que eles não percebem que o design e a arquitetura de um ambiente já são por si só uma forma de imposição e poder?
ouça uma reflexão livre sobre o quanto o design e a programação e a arquitetura de informação definem o que é liberdade

o lado B da web 2.0: corpos estranhos

calma, calma, não estou insinuando que ficar na internet engorde ou nos deixe disformes, nada disso 🙂 estou preocupado é com saúde sim, mas saúde dos ambientes online.
como funcionam nossos anticorpos sociais? como, num ambiente online, reagimos quando entra alguém “de fora”?
ouça uma divagação saudável sobre como o excesso de “anti-corpos” pode enfraquecer a web 2.0 e torná-la doentia

uma questão filosófica: de qual filosofia estamos falando?

parodiando shakespeare, há mais filosofias entre o céu e a terra do que sonha nossa van misteriosa. por isso eu sempre, sempre estranho quando alguém diz que segue um caminho X por “uma questão filosófica”. e está encerrada a conversa.
ué, filosofia não é justamente debate, análise, entendimento? aliás… filosofia qual? tem tantas!
ouça uma vã filosofada entre a rua e a garagem sobre o que pensa quem diz estar pensando filosoficamente