o lado B da web 2.0: a colmeia faz mel ou zunzunzum e cera?

acabo de ouvir uma entrevista bárbara sobre a psicologia dos rumores, boatos e fofocas. muito bacana. uma das conclusões é: numa situação como o ambiente de trabalho, rumores podem ir tomando forma, consistência até chegarem muito próximo da verdade, graças a uma série de fatores (ouça o podcast, eu explico).
a questão é: nem todas as condições para “colaboração” propiciam construção de conhecimento, nem todas as trocas de informações convergem e constroem coisas maiores. qual o segredo?
ouça uma especulação rápida sobre a diferença entre construção de conhecimento colaborativo e… zum-zum-zum

quero ir de volta pro futuro

eu nunca curti política, nem pra um lado nem para o outro. cheguei a trabalhar em campanhas e com partidos, e minha impressão é que seja de que lado for o que há são pessoas, com tudo de bom e não tão bom que isso pode significar. acho que foi por isso que me empolguei tanto com internet: me parecia algo novo, uma revolução sem ir pra esquerda ou direita, uma revolução para ir avante.
so só eu ou vocês estão notando uma politização crescente do digimundo, como se estivéssemos num armagedon digital? sou só eu ou vocês notam também um discurso anacrônico, maniqueísta, separatista no ar?
passado de novo não… please. eu quero sentir no ar cheiro de coisa nova, de ventos novos. quero inovação real na maneira como nos relacionamos.
ouça uma reflexão muito pessoal sobre bandeiras, anacronismos e esse passado que não passa

o lado B da web 2.0: a mulher do padre

se eu for acreditar que aquele produtinho na televisão vai me deixar sarado como o apresentador, eu vou cair do cavalo. o cara deve malhar o dia inteiro, não faz mais nada da vida e o produtinho nem diferença faz. idem pra seguir os conselhos de algum iogue ou monge zen: o cara tem scorecard pra cumprir? e padres, podem dar alguma luz nas minhas confusões afetivas?
pois é, essas situações são bizarras mesmo. mas e quanto aos digi-gurus falando por aí, será que o que eles pregam serve pra você? será que aquilo que para eles é remédio maravilhoso pra você não é veneno? se você tem muito a perder, como pode ouvir alguém que não tem as mesmas responsabilidades?
ouça uma digressão rápida sobre o risco de se acreditar em gatos… por lebres