meus mais sinceros votos de feliz (hum)ano novo

nem precisa me dizer: sou meio aristocrático mesmo. nao gosto de futebol, nao gosto de farra, nao gosto de um monte de coisas. e quando menciono um podcast legal é geralmente algo da BBC com pesquisadores de Oxford falando sobre, sei lá, teoria das cordas ou poetas metafisicos ingleses, ou algo da France Culture discutindo Derrida. sou um chato : ) se a internet fosse a minha cara nao seria um sucesso jamais.
mas tem outro aspecto dessas minhas manias que talvez colabore pra internet ser um sucesso: eu nao acredito em criar uma internet que seja reflexo do offline, com tudo o que ele tem de bom e de ruim. eu acredito que internet pode sim ser melhor do que o que nos cerca e que ela pode sim nos transformar, trazendo a tona o melhor de nos.
pra isso acontecer eu acredito numa certa discriminacao sim, que discrimine o que é fecundo do que é estéril, o que é generoso do que é egoísta, o que é grandioso do que é mesquinho. eu acredito numa nova ética e numa nova estética e numa nova prática.
se você também acredita, ouça aqui meus mais sinceros votos de feliz (hum)ano novo

o lado B da web 2.0: como pensar fora do circulo?

eu não sirvo muito de referencia pra nada: nao gosto de futebol, nao como carne, nao sou festivo… mas felizmente nao vou para o meio do maracanã pegar o microfone e perguntar pras torcidas gigantes se eles não tem nada melhor pra fazer. eu, hein?
mesmo assim… quando o assunto é digimundo eu acho que vou dar murro em ponta de faca até o fim. algumas coisas me incomodam, e se tem algo me incomodando é não ver ninguém incomodado 🙂
ouça aqui um desabafo super pessoal sobre reis nus que parecem estar muito mais bonitos nus