esqueça tecnologia

eu tenho uma tese: quanto mais o tempo passa o que menos importa em termos de tecnologia é a tecnologia em si. as coisas que dão certo acabam dando certo por razões humanas, demasiadamente humanas (como diria Nietzsche). levantei essa questão em duas ocasioes recentes, na 32. semana de comunicação da FAAP e na UEL, e essa idéia não me sai da cabeça.
ouça uma reflexão rápida sobre como funcionamos todos nós

o lado b da web 2.0: parece mágica mas não é (parte 2 final)

interrompi o podcast anterior de maneira brusca e faltou encerrar de maneira decente. felizmente… idéias não me faltam e acabei enriquecendo ainda mais a idéia da “magia” com outro ingrediente inevitável: o “encanto”.
quer ser um pop star? nao basta talento, tem que ser lindo e encantador. quer aparecer na tv pra falar sobre ciencia, medicina, o que for? idem: tem que ser encantador. quer ser capa de revista? quer ser pauta de evento? idem ibidem.
voce pode ter criado a cura de todos os males, mas se isso for dificil de explicar e mostrar e for demorado… jamais vai ser capa de nada.
ouça uma reflexão rápida sobre a vantagem que toda tecnologia engraçadinha tem sempre: ser pop.

o lado b da web 2.0: parece mágica mas não é (parte 1)

acho que é a primeira vez que publico um podcast inacabado. well, na verdade todos os meus podcasts sao meio inacabados: nao ensaio, nao escrevo, nao edito e publico do jeito que gravei, mesmo num caso como esse em que tive que interromper bruscamente meu discurso.
qual o tema desta vez? simples: um efeito colateral da tecnologia nos ultimos séculos. como toda tecnologia parece mágica, desaprendemos a pensar nos processos, nos tempos envolvidos, no trabalho envolvido… existem cada vez menos distancia e tempo entre nossos desejos e sua concretização. e isso, a meu ver, nos infantilizou.
ouça aqui a primeira parte desta reflexão sobre o custo indireto de nao se pensar mais diretamente nos custos de tudo