se algum arqueólogo revirar nossas agendas daqui a mil anos vão achar que internet era só social media 🙂 pense bem: grande parte dos eventos, grande parte do buzz… é sobre buzz.
ok, ok, nada mais natural do que especialistas em buzz fazerem buzz. mas e o resto da internet? onde eles se encontram? quais são os eventos de quem faz e-commerce, e-business, conteúdo, serviços, plataformas, ecossistemas digitais?
ouça uma inquietação de quem gostaria de ouvir outras vozes, outras histórias, outras visões… além do zum-zum-zum
renedepaula
o lado B da web 2.0: pop – ser ou nao ser
eu me lembro bem: comecei minha carreira em televisão sonhando com TV Cultura e acabei no Aqui Agora (o que foi genial, aliás). TV começou cheia de boas intenções e desembocou em reality shows e programas de auditório (ok, tem coisas boas tambem).
eu confesso: não sou pop. não consigo ser. e talvez por isso estranhe tanto quando a web começa a parecer a Ilha de Caras (e bocas) 🙂
ouça esse chato aqui pensando alto e sozinho sobre popularidade, mainstream e… o triunfo do PR
o lado B da web 2.0: revoluções em círculo?
revolução é uma palavra que vem da física, se nao me engano. quando algo gira em torno de um eixo isso é rotação. quando esse eixo de rotação se movimenta, aí sim temos revolução. ou seja, nao basta dar uma guinada de 180 graus, tem que mudar o eixo, o que é bem mais radical.
a palavra radical vem… de raiz, e uma transformacao radical arranca as coisas pela raiz. deveria, pelo menos.
internet era pra ser algo assim. por isso me animei tanto desde o começo. 13 anos depois de eu ter me animado tanto, quais foram as revoluções concretas? será que arrancamos males pela raiz?
ouça uma crítica um pouco radical sobre a falta de radicalidade nossa na hora de fazermos revoluções