no livro “Previsivelmente Irracionais” do Dan Ariely tem um capítulo genial: sobre o quanto o “grátis” faz a gente se comportar de maneira absolutamente irracional. se o preço for 1 centavo ainda pensamos, se for 0… paramos de pensar.
well, eu não páro de pensar por dinheiro nenhum, e coitado de quem me segue no twitter e fica ouvindo minhas provocações e críticas o dia inteiro 🙂
e uma das minhas críticas é: por que pessoas bem-formadas pararam de ser críticas?
ouça uma crítica um pouco virulenta quanto à sindrome de deficiência imunológica mental adquirida, a AIDS do pensamento.
1 thought on “free-thinking é pensar livremente, não de graça”
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Elas deixam de criticar pois “se calam com uma colherada de feijão”.
Criticamos em nossa inquietude juvenil e universitária. Quando nossas necessidades são sanadas, deixamos isso tudo de lado. O que sobra é vaidade.
A meu ver, isto vale para a grande maioria das pessoas.
Agora falando pelo perfil do Brasil:
Aquelas pessoas que, durante sua trajetória de vida, ainda tem necessidades e têm um perfil mais crítico, geralmente não tem a oportunidade de formular de maneira contundente suas colocações, seja pela necessidade de sobreviver (trabalho e mais trabalho), ou pela falta de chance de se preparar para tal (infelizmente sequer chegam à universidade).
Claro, há raras e muito boas exceções, mas são muito poucas.
E a relação afetiva com uma marca é estuda e construída há mais de 60 anos. Isso significa que estamos na 2a geração. Ou seja, esse contato afetivo com um produto já nos é ensinado desde o berço. Muito mais que uma postura na hora de escolher ou defender um produto, “amar” uma marca já é algo cultural, doutrinada a partir de nossa casa, através de nossas primeiras mídias (pai e mãe), em um estágio em que ainda somos receptores extremamente passivos e confiantes no que nossa família nos passa.
E o primeiro choque que acontece (início do xiita branding) é na escola, quando comparamos nossos produtos com o de outros colegas, mas essas é outra história…