o lado B da web 2.0: como escapar da geleia geral?

estou começando a achar que livro é o máximo ainda: pelo menos eu sei quem escreveu, consigo colocá-lo num contexto histórico, consigo encaixá-lo na vida do autor, consigo parar e retomar quando quiser…
informação na web, por outro lado, padece da sina do que é digital: bits não tem pedigree. pior: bits não tem pudor. explico: o que se diz num bar é diferente do que se diz numa palestra e é diferente do que se diz no trabalho e é diferente do que se diz na alcova. não dá pra misturar.
já na web… quem quiser misturar meu twitter com meu podcast com mensagens de lista com meus blogs autorais, mistura. o resultado vai parecer com o que? comigo é que não. mas o infeliz vai tomar aquele quebra-cabeças como meu retrato fiel. e afinal, voce prefere uma boa foto tua ou um retrato cubista?
ouça uma promessa de ano novo de quem precisa deixar de ser tonto e achar que estamos todos sempre entre amigos.

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