quando eu era garoto tinha uma canção da elis, “velha roupa colorida” que dizia:
No presente a mente, o corpo é diferente
E o passado é uma roupa que não nos serve mais
mas havia outra também, “como nossos pais” (ambas do Belchior, acho), que dizia:
Minha dor é perceber
Que apesar de termos
Feito tudo o que fizemos
Ainda somos os mesmos
E vivemos
Ainda somos os mesmos
E vivemos
Como os nossos pais
essas canções tem 30 anos mas acho que ainda estão valendo: cada geração nova inova… mas também repete, também reincide nas mesmas armadilhas de sempre, que é descartar o que parece velho (e muitas vezes não é) e abraçar o revolucionário (que muitas vezes tb não é)
ouça uma reflexão nova de alguém não tão novo e que descobriu que, como dizia outra canção da Elis, não confie em ninguém com mais de 30 anos